PROJETO "O CIRCO" 2011

Projeto: A Arte Circense
PERÍODO: Março.

DURAÇÃO: 15 a 25 de março.
PÚBLICO ALVO: toda a escola

PROBLEMÁTICA:

ü  Apoiar, preservar e estimular a tradição da arte circense!
ü  Pouco a pouco, os palhaços - junto com os circos – foram perdendo espaço para o cinema, a televisão, os videogames...
ü  A infância ficou mais curta e a ingenuidade virou um fator de risco.
ü  Preservar a magia do circo é manter viva essa criança que temos dento de nós mesmos!
ü  Os maus tratos com os animais em cativeiro

JUSTIFICATIVA:
Hoje tem espetáculo? Tem sim senhor!
Hoje tem marmelada? Tem sim senhor!
E tem também palhaços, malabaristas, equilibristas, domadores, ilusionistas, trapezistas, globistas e ainda muitos animais.
E é em 27 de março aqui no Brasil o dia destinado àquele que é sinônimo de alegria, o Palhaço. Comemora-se o Dia do Circo em 27 de março, numa homenagem ao palhaço brasileiro Piolin, que nasceu nessa data, no ano de 1897, na cidade de Ribeirão Preto, São Paulo.
Considerado por todos que o assistiram como um grande palhaço, se destacava pela enorme criatividade cômica e pela habilidade como ginasta e equilibrista. Seus contemporâneos diziam que ele era o pai de todos os que, de cara pintada e colarinho alto, sabiam fazer o povo rir.

O circo é uma das mais antigas e completas manifestações populares e artísticas, pois durante o espetáculo, sob uma lona colorida, tem música, teatro, dança cenografia e figurino apropriados que encantam a platéia; um espetáculo de magia que faz até hoje a alegria não só das crianças, como também de muitos adultos.

OBJETIVO GERAL:

1. Desenvolver nas crianças, através de atividades lúdicas e pedagógicas, o desejo de conhecer e valorizar a arte circense.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

1. Desenvolver o gosto pelo circo;
2. Valorizar os profissionais do circo;
3. Identificar o circo como arte e resgatá-la
4. Despertar o gosto pela arte e pela música;
5. Identificar o trabalho realizado no circo como arte;
6. Conhecer e valorizar os profissionais que trabalham no circo.
7. Trabalhar e desenvolver a criatividade e a imaginação;
8. Desenvolver a motricidade ampla e fina;
9. Desenvolver e trabalhar o raciocínio e a atenção;
10. Desenvolver a coordenação motora de acordo com as atividades circenses
11.Desenvolver a percepção auditiva e visual da criança;
12. Executar movimentos básicos associados ao ritmo;
13. Desenvolver e trabalhar noções de tamanho e quantidade.
14. Identificar o trabalho realizado no circo como arte;
15. Refletir sobre o desrespeito aos animais preso.


EIXOS TEMÁTICOS:

Artes visuais, matemática, música, natureza e sociedade, linguagem oral e escrita, identidade e autonomia e corpo e movimento.

CONTEÚDOS:

· Data comemorativa: o dia do circo;
· Motricidade fina e ampla;
· Expressão corporal;
· Ritmo e dança;
· Equilíbrio;
· Expressões gráficas: desenho, pintura, alinhavo, montagem;
· Noções de tamanho e quantidade;
· Historinhas e poema.
. Teatro
. Ética e cidadania

ATIVIDADES

EDUCAÇÃO INFANTIL
· Recreio dirigido com brincadeiras do circo
. Relatar os nomes de animais e profissionais existentes no circo;
· Músicas dramatizadas relacionadas ao circo/palhaço;
· Confecções de máscaras, babadinho (babeiro), móbile, viseiras e nariz e óculos do palhaço;
· Confecção de um mural sobre o artista circense
· Grafismo;
· Alinhavo, colagem, pintura com tintas;
· História em seqüência;
· Quebra cabeça do palhaço;
· Historinhas e poema: O leão cantor, O palhaço narigudo, O palhacinho, O aniversário do Palhaço;
· Jogos com figuras relacionadas ao tema.

ATIVIDADES DETALHADAS

  1. ATIVIDADES PRÁTICAS: IMITANDO OS PROFISSIONAIS DO CIRCO

- Atividade 1 : Trabalhando o equilíbrio.

O Malabarista - Fazer traços diferenciados no chão : retos, ondulados, curvas, círculos e outros. A proposta é as crianças brincarem de andar em cima do risco em diferentes posições como: na ponta dos pés, apenas com os calcanhares, com as mãos na cabeça, com as mãos na cintura, segurando um copo d’água, etc – sem sair de cima dos riscos.

- Atividade 2 : Exercício rítmico.

A Bailarina - A proposta é conforme a professora for lendo o texto as crianças devem executar os movimentos citados. Em um segundo momento, colocar em aparelho de som uma música a escolha da professora, sugerimos instrumental, para que as crianças dancem, ritmicamente, livremente.
.
Um passo pra cá...
Um passo pra lá...
Correndo pra frente e voltando ao lugar,
Palminhas vou bater,
Um pulo eu vou dar,
Uma roda bem bonita,
Rodando com os amigos,
Rodando no próprio lugar.

- Atividade 3: Psicomotricidade 

A proposta é colocar um colchão no chão, treinar cambalhotas com a ajuda da professora. Colocar bambolês espalhados e brincar de pular dentro e fora, alternando, etc. Colocar bancos ou cadeiras e brincar de subir de descer. Brincar de pular com um pé só, plantar bananeiras, virar estrelas (de acordo com o nível da turma). Brincar de equilibrar objetos leves em cima de varetas.
.
- Atividade 4: Poema e Interpretação – 

Ler o poema para os alunos e interpretar o poema com as crianças procurando perceber o que realmente compreenderam sobre o mesmo e desvendar os conhecimentos prévios das crianças sobre o tema; aumentar o vocabulário dos alunos a partir das palavras ainda deconhecidas; Imitar o palhaço desenvolvendo expressão corporal, facial e teatral; desenhar o palhaço; nomear o palhaço e elaborar uma história coletiva sobre o mesmo; colocar uma melodia no poema e cantá-la, dramatizando com os alunos.

Oh! Gente Alegre!
Ninguém enjoa.
Ver o palhaço?
Que coisa boa.

Ele corre,
Cambalhota,
Pula e grita,
Ri e chora,
Quando conta anedota.

A boca é grande
E vermelhinha,
A cara é branca,
Que nem farinha

  1. OUTRAS IDÉIAS

Malabarismo – 
Todas as crianças sentadas no chão em círculo, a professora distribui bolinhas e explica a brincadeira, explicando: joguem a bolinha para o alto e tentem pegá-la; joguem a bolinha de uma mão, para a outra; agora joguem para o alto, batam palmas uma vez e peguem a bolinha.

Equilibrismo – 
A professora coloca uma escada no chão na posição horizontal. Uma criança de cada vez anda em cima da escada segurando um objeto escolhido por ela e realiza vários movimentos com ele, tais como: colocar o objeto acima da cabeça; tentar equilibrá-lo apenas com um dedo, ou com a palma damão, pular como um canguru e outros.

Escalar a Montanha – 
Uma corda amarrada no teto. Nesta brincadeira a professora auxilia todas as crianças a escalar. Muitas conseguem fazer isto sozinhas.

Cambalhota – 
Esta é a preferida! A professora coloca colchões no chão e propõe às crianças que rolem tentando fazer a cambalhota. Aquelas que não conseguem fazer sozinhas, a professora ajuda.






METODOLOGIA e CRONOGRAMA


12/03 - Decoração da escola;
15/03 – Abertura do projeto – no pátio com a Educ. Infantil
15/03 – Desfile de palhaços
15/03 - Assistir ao DVD  “Dumbo” na brinquedoteca
16/03 – Mágicas no pátio
16/03 - Assistir ao DVD Xuxa “Circo” na brinquedoteca
17/03 – teatro de animais

ABERTURA
Música: O Circo já Chegou – Xuxa
  1. Entrada dos personagens: palhaço, mágico.
Crianças em circulo.

4º DIA – 18 DE MARÇO

1.     Desfile da Bicharada
Música: O circo - Xuxa
Crianças em circulo
Distribuição de pipoca
2.     Pintura de palhaço nas crianças

6º DIA – 22 DE MARÇO

  1. Desfile de Palhaços
Música:
Crianças em circulo

MATERIAL DE APOIO
  • Tinta guache;
  • Cartolina;
  • TNT;
  • Milho de pipoca;
  • Balões;
  • Massa de modelar;
  • Papel cartão;
  • Máquina fotográfica;
  • Filme;
  • Televisão/DVD
  • Fantoches/dedoches
  • Saco de chão limpo;
  • Livros de histórias do circo
  • Papel crepom;
  • Fantasia;
  • Tinta para pintura do rosto;
  • Giz de cera;
  • Fita crepe;
  • Cola;
  • Revistas e jornais;
  • cartolinas
  • Camurças;
  • EVA
  • Perucas coloridas
  • Roupas de palhaços e de mágicos, bailarina
  • Fantoches de animais

AVALIAÇÃO:

 Avaliação será contínua, através da observação diária da criança no desempenho de suas atividades, no relacionamento com os colegas e com a professora.

CULMINÂNCIA:

Festinha com acessórios e com a presença artistas circenses.

CARTÃO PARA O PROJETO CIRCO

A HISTÓRIA DO CIRCO


Comemora-se o Dia do Circo em 27 de março, numa homenagem ao palhaço brasileiro Piolin, que nasceu nessa data, no ano de 1897, na cidade de Ribeirão Preto, São Paulo. Considerado por todos que o assistiram como um grande palhaço, se destacava pela enorme criatividade cômica e pela habilidade como ginasta e equilibrista. Seus contemporâneos diziam que ele era o pai de todos os que, de cara pintada e colarinho alto, sabiam fazer o povo rir.

COMO SURGIU O CIRCO
É praticamente impossível determinar uma data específica de quando ou como as práticas circenses começaram. Mas pode-se apostar que elas se iniciaram na China, onde foram encontradas pinturas de 5 000 anos, com figuras de acrobatas, contorcionistas e equilibristas. Esses movimentos faziam parte dos exercícios de treinamento dos guerreiros e, aos poucos, a esses movimentos foram acrescentadas a graça e a harmonia. Conta-se ainda que no ano 108 a.C aconteceu uma enorme celebração para dar as boas-vindas a estrangeiros recém-chegados em terras chinesas. Na festa, houve demonstrações geniais de acrobacias. A partir de então, o imperador ordenou que sempre se realizassem eventos dessa ordem. Uma vez ao ano, pelo menos. Também no Egito, há registros de pinturas de malabaristas. Na Índia, o contorcionismo e o salto são parte integrante dos espetáculos sagrados. Na Grécia, a contorção era uma modalidade olímpica, enquanto os sátiros já faziam o povo rir, numa espécie de precursão aos palhaços.

NO PALCO DA HISTÓRIA
Por volta do ano 70 a.C, surgiu o Circo Máximo de Roma, que um incêndio destruiu totalmente, causando grande comoção. Tempos depois, no ano 40 a.C, construíram no mesmo lugar o Coliseu, com capacidade para 87 mil pessoas. No local, havia apresentações de engolidores de fogo, gladiadores e espécies exóticas de animais.
Com a perseguição aos seguidores de Cristo, entre os anos 54 e 68 d.C, esses lugares passaram a ser usados para demonstrações de força: os cristãos eram lançados aos leões, para serem devorados diante do público. Os artistas procuraram, então, as praças, feiras ou entradas de igrejas para apresentarem às pessoas seus malabarismos e mágicas. Ainda na Europa do século XVIII, grupos de saltimbancos se exibiam na França, Espanha, Inglaterra, mostrando suas habilidades em simulações de combates e na equitação.

O CIRCO MODERNO
A estrutura do circo como o conhecemos hoje teve sua origem em Londres, na Inglaterra. Trata-se do Astley's Amphitheatre, inaugurado em 1770, pelo oficial inglês da Cavalaria Britânica, Philip Astley. O anfiteatro tinha um picadeiro com uma arquibancada próxima e sua atração principal era um espetáculo com cavalos. O oficial percebeu, no entanto, que só aquela atração de cunho militar não segurava o público e passou a incrementá-la com saltimbancos, equilibristas e palhaços. O palhaço do lugar era um soldado, que entrava montado ao contrário e fazia mil peripécias. O sucesso foi tanto, que adaptaram novas situações. Era o próprio oficial Astley quem apresentava o show, vindo daí a figura do mestre de cerimônias

QUANDO O CIRCO CHEGOU AO BRASIL
No Brasil, a história do circo está muito ligada à trajetória dos ciganos em nossa terra, uma vez que, na Europa do século dezoito, eles eram perseguidos. Aqui, andando de cidade em cidade e mais à vontade em suas tendas, aproveitavam as festas religiosas para exibirem sua destreza com os cavalos e seu talento ilusionista. Procuravam adaptar suas apresentações ao gosto do público de cada localidade e o que não agradava era imediatamente tirado do programa. Mas o circo com suas características itinerantes aparece no Brasil no final do século XIX. Instalando-se nas periferias das cidades, visava às classes populares e tinha no palhaço o seu principal personagem. Do sucesso dessa figura dependia, geralmente, o sucesso do circo. O palhaço brasileiro, por sua vez, adquiriu características próprias. Ao contrário do europeu, que se comunicava mais pela mímica, o brasileiro era falante, malandro, conquistador e possuía dons musicais: cantava ou tocava instrumentos.

CIRCO CONTEMPORÂNEO
Circo contemporâneo é o que se aprende na escola. Fenômeno conseqüente das mudanças de valores na sociedade e suas novas necessidades. Grande parte dos profissionais do circo mandaram seus filhos para a universidade, fazendo com que as novas gerações da lona trabalhem mais na administração.
Em fins dos anos 70, começam a aparecer as primeiras escolas de circo, no mundo inteiro. Na França, a primeira a surgir foi a Escola Nacional de Circo Annie Fratellini, em 1979, com o apoio do governo francês.
No Canadá, artistas performáticos têm aulas com ginastas e, em 1981, é criada uma escola de circo para atender à necessidade desses novos acrobatas.
Interessante lembrarmos, no entanto, que essa importância que o circo assume no mundo capitalista já era cultivada na ex-URSS, desde a década de 20. Data de 1921 a criação de uma escola de circo na União Soviética, que coloca o circo no patamar de arte, com inovação dos temas e das formas de apresentação.

ESCOLAS E GRUPOS BRASILEIROS
No Brasil, a primeira escola de circo foi criada em São Paulo, em 1977, com o nome de Piolin (que é também o nome de um grande palhaço brasileiro). Funcionava no estádio do Pacaembu.
No Rio de Janeiro, surge em 1982 a Escola Nacional de Circo, abrindo oportunidades para jovens de todas as classes e vindos de diferentes regiões do país. Eles aprendem as novas técnicas circenses e, uma vez formados, montam seus próprios grupos ou vão trabalhar no exterior.
São muitos os grupos espalhados pelo Brasil afora. Citamos a Intrépida Trupe, os Acrobáticos Fratelli e a Nau de Ícaros.

NOSSOS PALHAÇOS
Carequinha, "o palhaço mais conhecido do Brasil" - ele mesmo se intitula assim - diz que os melhores palhaços que ele conheceu na vida foram Piolin, Arrelia e Chicarrão. Essa notoriedade de George Savalla Gomes, seu verdadeiro nome, se deve muito à TV. Comandou programas de televisão, gravou vários discos, e soube tirar dessa mídia o melhor proveito. A TV, para ele, não acabou nem vai acabar nunca com o circo. Segundo Carequinha, o circo é imortal. Ele diz: "Sou contra circo que tem animais. Não gosto. O circo comum, sem animais, agrada muito mais."
O senhor Abelardo Pinto morreu em 1973 e era conhecido no meio circense e no Brasil como o palhaço Piolin (era magro feito um barbante e daí a origem do apelido). Como Carequinha,  Piolin trabalhou em circo desde sempre. Admirado pela intelectualidade brasileira, participou ativamente de vários movimentos artísticos, entre eles, a Semana de Arte Moderna de 1922. "O circo não tem futuro, mas nós, ligados a ele, temos que batalhar para essa instituição não perecer"
Frase dita por Piolin, pouco antes de morrer

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas




LEMBRANCINHAS PARA O PROJETO CIRCO



PONTEIRAS PARA LÁPIS

TENDAS DO CIRCO





MOLDE DO PORTA LÁPIS DE PET


MOLDE PARA A MÁSCARA DA CRIANÇA


TENDA DO CIRCO




FANTOCHE

MOLDE DO FANTOCHE

MOLDE DO FANTOCHE

ÍMàDE GELADEIRA


MOLDE DO ÍMàDE GELADEIRA





Gostaram?
Eu gostei muito das sugestões para as lembrancinhas. Foram partilhadas na NET.
Deixem comentários e sucesso!

Márcia Helena Sales
Consultoria Escolar.


"O circo é, antes de tudo, um espetáculo visual. O palhaço faz tudo seriamente. Ele não precisa falar e sim fazer graciosos trejeitos. Sua mímica ingênua sempre consegue fazer rir." (Leonid G. Engibarov)